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Brasil, Rio Grande do Sul, Frederico Westphalen, Cemitério, Cemitério Municipal Jardim da Saudade | 1930-2019 |
Os primeiros migrantes chegaram em 1918, época em que aconteceu a abertura das primeiras picadas, anteriores a estrada definitiva, que levou 10 anos para ser construída, entre Boca da Picada (atual município de Seberi) e Águas do Mel (atual Iraí).
Os primeiros carreteiros, sob o comando de um comerciante estabelecido na Boca da Picada, faziam o transporte de produtos manufaturados e da produção agrícola. Numa dessas viagens, um barril de aguardente caiu da carroça, danificando a tampa e, para não jogar fora a vasilha, eles tiveram a ideia de colocá-lo de boca para baixo sobre uma fonte, abaixo de uma sombra, introduzindo uma taquara no orifício lateral. A localização do barril à beira da estrada, com água limpa e muita sombra, colaborou para o surgimento da expressão “vou descansar, comer e dormir no barril”.Assim o lugarejo foi crescendo na selva do Vale do Alto Uruguai, e passou a chamar-se simplesmente “Barril”, nome que permaneceu por anos.
Mais tarde, pelo Decreto 30, do Prefeito de Palmeira das Missões, por decisão de uma assembleia de moradores, foi fixado o nome de Vila Frederico Westphalen, homenageando o engenheiro que colonizou a região sob o comando do Governo do Estado. Frederico Westphalen está sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre.