
Arroz com uvas-passas, salada de batata com maionese e maçã, manjar branco e outras iguarias de fim de ano são, talvez, a melhor coisa do período natalino. Também é nesse momento que a família inteira se reúne para relembrar momentos nostálgicos e contar histórias. O que pouca gente percebe é que essa reunião é um raro momento em que se pode descobrir muitas informações sobre sua ancestralidade!
Quem planeja bem, realiza com facilidade
Para que o resultado seja positivo alguns fatores são fundamentais e podem ser cuidadosamente preparados. Claro que o fator colaboração não depende exclusivamente da preparação antecipada mas é importante lembrar que, apesar de nem sempre conseguir as informações que gostaria, estabelecer uma boa relação com seus familiares mais velhos é o passo mais importante. Toda pesquisa genealógica levatempo e paciência.
Preparar as perguntas e a maneira de abordagem de acordo com o parente a ser entrevistado é um bom começo. Algumas perguntas são muito pessoais e requerem personalização. Tato é tudo. Aparecer com um caderno para tomar notas pode inibir, então analise cada caso individualmente. O melhor mesmo é uma conversa tranquila e demonstração de interesse genuíno. Muitas vezes o entrevistador precisa descobrir apenas uma localidade. Respirar fundo e sorrir a cada detalhe ajuda a conseguir mais informações futuras, pois cria um relacionamento de confiança.
Ideias para iniciar e manter a entrevista:
- Perguntar como a pessoa está, sobre sua saúde, filhos, netos… Iniciar falando da pessoa e dos parentes vivos é um ótimo começo para uma conversa proveitosa.
- Perguntar sobre a vida passada, profissão, estudos, infância, quem conheceu. Dessa forma ficará fácil abordar sobre as pessoas que conviveram com o entrevistado e que não estão mais no meio familiar.
- Finalmente pedir informações dos pais dele, tios, avós e outros parentes que já se foram. Tornar a conversa agradável e leve, ouvindo mais do que falando, sempre com atenção, tanto pelas informações que podem ser dadas durante a conversa quanto para que o entrevistado se sinta seguro. Durante a conversa, fazer as perguntas planejadas, fundamentais para a pesquisa.
- Agradecer pela conversa, declarar que gostaria de mais oportunidades pra falar de histórias tão marcantes e interessantes. Marcar uma nova data se possível.
- Anotar rapidamente em local reservado as informações para trabalhar na pesquisa posteriormente.
Esquematizar e prever a entrevista, sabendo de antemão o que precisa ser perguntado e mantendo a postura interessada fazem parte de um bom plano. Ficar atento ao relógio pois à meia-noite ninguém mais vai querer conversar…
Leia também: O que é uma árvore genealógica de sucesso?
Organizando as informações
Muitos pesquisadores ficam tão receosos de perder detalhes da história e informações recebidas que precisam imediatamente inserir as informações em seubanco de dados pessoal. Anotar suas descobertas em um local seguro é um passo fundamental, e redundância nunca é algo ruim. Use ferramentas digitais de anotação, como Google Docs, Evernote ou até mesmo o Bloco de Notas do seu computador ou celular.
Aguardando a próxima reunião de família
Ter que esperar até o próximo Natal? Complicado, não é? Mas outras datas comemorativas também podem ser pretexto para muita conversa sobre os antepassados. Alguns parentes reconhecem o entrevistador como o Guardião da História da Família e ficam muito satisfeitos com o interesse pela história familiar. Feriados, datas especiais ou mesmo um Dia da Família inventado são oportunidades excelentes para a obtenção de mais informações.
Para todos os que buscam ajuda para a montagem e manutenção de sua árvore genealógica, ideias de como adquirir informações sempre trazem benefícios. Colocar em prática não é difícil, dizem os pesquisadores experientes. Talvez um pouco de coragem seja necessário para começar 😉
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