A pesquisa genealógica é um campo aberto e muitos caminhos levam ao destino final. A experiência de pesquisadores veteranos ajuda a todos os outros a evitarem erros que podem atrapalhar na pesquisa por muitas gerações. Aprender com os erros do passado ajuda a evitar cair nessas falhas prejudiciais.

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Ausência de dados detalhados

Ao iniciar a pesquisa o descendente determina que colocará apenas as informações básicas para que a pesquisa não tome muito de seu tempo. Afinal, apenas as datas e locais dos principais eventos são suficientes para que o ancestral seja único. Ledo engano… Informações de outros eventos e situações de vida como mudanças e viagens são importantíssimas para desvendar possíveis mistérios (que sempre aparecem) de outros parentes relativos a este.

Um exemplo para ampliar o entendimento dessa situação seria a busca da data de nascimento de uma filha de um imigrante. Dele, seu pai, temos apenas o nascimento, casamento e óbito então fica fácil saber que a menina nasceu depois do ano do casamento. Mas para encontrar seu registro é importante saber o local de nascimento. Com a pesquisa ampliada e o conhecimento da data da imigração do pai dela a assertividade no local fica maior. Calcular um ano de nascimento para ela com a visão do nascimento dos irmãos e saber o local onde é mais provável facilita bastante. Quanto mais informações o pesquisador tiver mais fácil será para encontrar as outras informações necessárias para a construção da sua árvore.

Na mesma linha de pensamento, quando não são buscadas informações geográficas e históricas da época, a pesquisa pode entrar em erro ou encontrar dificuldades de seguir. Muitas cidades mudaram de nome e seus registros estarão nos nomes anteriores, muito da história da localidade ajudará a entender a história do ancestral.

Ao conversar com um parente vivo e anotar as principais informações um outro erro comum é, com a pressa, anotar várias datas perto dos nomes das pessoas. Ao ir embora e na hora de passar essas informações para a árvore a pessoa pode acabar se confundindo e colocando dados errados para um ou outro parente. Anotar com calma especificando direitinho o que é cada informação ajuda muito a evitar esse outro erro.

Uma outra situação é o pesquisador confiar apenas nos dados falados ou presentes em outras árvores sem a busca pelo documento que comprova as informações. Quando a base dos registros falta, a pesquisa se torna ineficaz e pouco creditada pelos outros descendentes e parentes. O trabalho que parece menor com apenas as informações sem a busca de documentos se torna algo sem valor. A busca pelos registros completa a pesquisa e enriquece o trabalho realizado.

Pura e simples falta de organização

Seguindo a linha do pensamento de uma pesquisa bem elaborada e completa entramos no mérito de organizar o trabalho. Quando o pesquisador não define bem o que está buscando e sai pesquisando em todos os locais possíveis e todas as linhas ascendentes o trabalho pode ficar confuso e erros nos relacionamentos podem facilmente ocorrer.

O ideal é traçar e planejar a pesquisa seguindo um ramo de cada vez. A tentação de trocar de linha é grande especialmente quando há mais registros disponíveis do outro lado Realizando a pesquisa de forma organizada e centralizando os esforços em um lado da pesquisa o trabalho traz mais satisfação pois o pesquisador “termina” uma área e terá outra inteira para iniciar e realizar da mesma forma.

Planejar outros detalhes também são importantes para que o trabalho tenha maior rendimento. Quando o pesquisador deixa para fazer a pesquisa apenas quando aparece alguma informação ou se sobrar tempo, a árvore fica minguada e com muitos pedaços faltantes.

“A pesquisa é minha, somente minha e de mais ninguém”

O pesquisador que pensa desta maneira e não compartilha sua pesquisa perde algo importante que é o conhecimento de outros pesquisadores. Complementos podem nunca ser encontrados por estarem trancafiados com um pesquisador, porém se ele opta por divulgar o seu material ele também receberá coisas que não conseguiu encontrar na sua busca.

Com as mudanças tecnológicas esse compartilhamento ficou muito fácil e bem-estruturado estando disponível em sites prontos ou em próprios, dependendo do estilo que o pesquisador preferir.

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Finalizar logo a pesquisa

Aqui existe um grande erro de pensamento. A pesquisa tem começo mas um fim é meio imprevisível. E mesmo que a pessoa chegue até seu antepassado conhecido mais distante, muito provavelmente ainda há muito o que ser buscado pelas laterais.

O ideal é planejar pequenos términos como comentado anteriormente neste artigo para então prosseguir em outro ramo da pesquisa. Quando o descendente busca terminar logo sua árvore ele acaba deixando muita informação e parentes de lado. O trabalho fica muito melhor quando for abrangente e completo apesar de que provavelmente nunca se completará pois a história vai mudando e mais informações vão aparecendo auxiliando na obtenção dos dados.

Desleixo

Deixar de preservar a pesquisa e armazenar em lugar pouco seguro é um erro imenso. Tão importante quanto descobrir quem são os antepassados e saber onde toda essa preciosa informação será guardada. Os meios existem, basta encontrar um que combina melhor com as expectativas e não deixar para depois.

Conclusão

Estes e outros erros acontecem mas podem ser evitados e tornar a pesquisa muito mais assertiva, economizando no tempo de buscas e agilizando o encontro de todas as informações. A pesquisa é a maneira de revelar a história dos antepassados e deve ser agradável e leve. O trabalho é intenso e gratificante, recomendado por todos pesquisadores que já trabalham no encontro entre as muitas gerações de seus familiares.