Muitas pessoas gostariam de começar a montar sua árvore genealógica e saber mais de seus antepassados, descobrir suas origens, de onde vieram seus ancestrais… Quem sabe adquirir uma dupla cidadania ou até descobrir que descende de algum rei ou pessoa famosa na história da humanidade. Essas pessoas muitas vezes pensam que tudo pode ser muito difícil e desistem sem nem mesmo iniciar a pesquisa.

A boa notícia é que é perfeitamente possível, para qualquer pessoa, a construção da sua árvore genealógica. E o esforço será maior no tempo despendido do que em questões materiais. Reunimos aqui algumas dicas excelentes para quem está querendo ingressar nesse mundo investigativo e também para quem já começou.

Como começar a fazer sua árvore genealógica

Cada pessoa recebe um start diferente. Algumas se interessam por que conheceram alguém que faz genealogia. Outros por se interessarem em uma vida futura melhor e buscam isso através de uma dupla cidadania. Ainda há outros que aprenderam a amar a pesquisa desde cedo em suas vidas através do exemplo de seus pais e avós. Existem famílias inteiras que prezam por registrar e guardar as informações de cada familiar e essa cultura segue nas gerações descendentes. Mas nem por isso a pessoa se acomoda e imagina que tudo já foi desvendado, ela quer mais descobertas, mais uma geração, mais uma informação. E assim a comunidade de pesquisadores vai aumentando mais a cada dia.

Tanto para os que já tem a linhagem e o histórico familiar revelado quanto para quem nunca ouviu falar de genealogia dentro de sua própria casa o começo é exatamente o mesmo. E ele está no documento que acompanha a pessoa para todos os lugares: sua identidade.

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Ali estão o nome da pessoa, a data de nascimento e o local. Também estão os nomes do pai e mãe. Informações do documento de origem, muitas vezes uma certidão de nascimento, ajudam a localizar o documento e saber os nomes dos avós.

Essa pode ser a hora de começar a reunir informações. Mesmo que o pai e a mãe estejam longe, eles podem ser contatados e perguntas podem ser feitas sobre a vida deles, a respeito dos principais acontecimentos, profissão, sonhos. Uma conversa agradável pode render muitas informações preciosas e, melhor ainda, o fortalecimento da conexão entre o pesquisador e seus genitores. Algumas dicas de como conduzir a conversa:

• Questionar se o nome de nascimento deles é como está em sua identidade (muitas vezes o nome muda após o casamento)
• Perguntar a data e local de seu nascimento (quando essa informação é conhecida basta anotar os dados)
• Verificar se eles possuem ainda uma cópia de sua certidão de nascimento e de casamento. Uma foto destes documentos trará boas informações
• Sempre que possível é bom interrogar a respeito dos pais e avós deles. Cada informação lembrada é uma preciosa dica que vai ajudar na pesquisa de registros e outros documentos
• Buscar saber coisas pessoais como a profissão, onde estudaram, casamentos e sonhos que se realizaram ou não. Isso costuma render algumas horas de histórias fascinantes

Uma outra prática excelente é reunir em casa todas as informações guardadas. Documentos antigos, fotos, diários, santinhos de familiares, objetos que podem revelar histórias desconhecidas, tudo que for antigo e estiver guardado pode ajudar na tarefa de unir as informações familiares.

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A importância da organização das informações na busca por antepassados

Todo esse trabalho agora necessita de uma organização. Escolher um local para inserir as informações, de preferência que tenha muitas opções como a de guardar as imagens coletadas é importante. A escolha é muito pessoal e pode ser uma pasta, onde os papéis e cópias de documentos e fotos serão guardados com carinho. Também é prudente manter um arquivo virtual com as informações. A árvore iniciada logo ficará robusta com todos os dados arrecadados e espaço para os futuros.

Ao montar a linhagem, o pesquisador terá uma visão do que está faltando e assim poderá conduzir sua pesquisa de acordo com suas prioridades. O lado paterno é seu alvo primordial? Então é para ele que os esforços serão concentrados. O mesmo acontecendo se a opção for para o lado materno.

Chegou então o momento de buscar os registros dos parentes falecidos e essa busca pode envolver troca de informações com cartórios bem como buscas nos sites de pesquisa onde milhares de registros estão disponíveis para serem encontrados.

A busca pode ser facilitada pelos índices no início ou final do livro de registro (imagens) ou pela indexação realizada por centenas de voluntários de todo o mundo. Ela torna a pesquisa muito mais rápida e direcionada.

Os registros básicos disponíveis e importantes para a construção da história são:

• Nascimento
• Casamento
• Óbito

Outros registros podem ser tão importantes quanto estes e incluem:

• Passaporte
• Registro de batizado
• Lista de entrada em portos
• Documentos profissionais
• Documentos de saúde
• Inventários

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Vem indexar!

Para buscar registros de antepassados online muitas vezes o pesquisador precisará navegar por vários repositórios, analisando previamente o local e data a ser buscado a fim de ir direto ao mais próximo que for possível rumo ao encontro do documento. Nem sempre ele será localizado rapidamente, e muitas vezes nem será localizado. É importante estar preparado para lidar com as frustrações que são uma constante nesse mundo da genealogia. Caso o documento procurado não seja encontrado, outra busca pode substituir em parte, como uma certidão de nascimento de um irmão do ancestral, um documento de eleição, uma habilitação para casamento ou mesmo um inventário.

Conclusão

Com essas dicas, seguir a pesquisa com outras gerações ou mesmo do outro lado da família será semelhante e desafiador, E cada conquista trará uma emoção com uma carga de energia positiva para dar sequência às outras pesquisas.

Genealogia é muito colaborativa e encontrar árvores prontas, livros e parentes distantes que também estão trabalhando com os mesmos ancestrais é muito comum. Divulgar o trabalho realizado aumenta as chances de encontrar mais informação.