Essas são as competências mais importantes para um pesquisador de história da família

Tudo o que é realizado na vida exige uma parte de esforço de cada pessoa. O aprendizado é importante em cada passo e a especialização naquilo onde as pessoas se destacam, ou seja, as habilidades naturais que merecem ser exploradas e aprimoradas merecem atenção especial.

Não poderia ser diferente com a pesquisa genealógica. Para os pesquisadores as aptidões necessárias para a construção de sua árvore e resgate da história da sua família são abrangentes e complexas. Porém, de uma forma especializada ou amadora, todos realizam o trabalho e raramente ficam satisfeitos com o término da pesquisa, pois sempre há mais um ramo para ser explorado.

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Ser um entusiasta e ter intimidade com a tecnologia

Sem dúvida alguma essa é uma necessidade imensa para qualquer pesquisador. O conhecimento básico de informática é suficiente para fomentar mais entendimento nos diversos processos da genealogia. Muitos pesquisadores da época do papel sentiram na pele a total necessidade de aprender a manipular uma máquina de escrever pensante, acessar sites, fóruns e continuar aprendendo, descobrindo novos endereços para pesquisa e espaços para completar aquilo que buscam. Não apenas um simples usuário mas um aprendiz tecnológico na medida do seu entendimento, assimilando diversas novidades e ferramentas úteis para sua pesquisa e manutenção da história coletada.

Leia também: Presente, passado e futuro da pesquisa genealógica – o que vem por aí?

Nessa empreitada a compreensão de nuvem, compartilhamento de dados, armazenamento de dados são necessários para que o pesquisador obtenha rapidez e assertividade nos diversos processos de sua busca. Sites especializados como o MyPast ajudam muito, tanto aos que são tecnológicos e aos de geração anteriores, onde tudo precisa ter um lugar específico, de preferência físico, para estar guardado.

Ser organizado e ter mentalidade planejadora

Uma boa administração faz a diferença em qualquer trabalho. Sendo assim, um bom pesquisador da história da família que é organizado e administra recursos e tempo obtém melhores resultados finais. A organização é necessária em várias tarefas e decisões:

O planejamento em geral pode parecer um tomador de tempo mas na verdade ele reduz tempo perdido com a falta da organização. Os que administram sabiamente sua pesquisa, realizam mais e de uma forma mais prática o trabalho de busca, arrecadando informações necessárias de modo mais rápido e completo.

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Não se intimidar diante de idiomas diferentes

Quem já buscou documentos de seus antepassados sabe que o conhecimento na língua materna, outros idiomas e de letras cursivas é muito importante para o trabalho. Horas podem ser perdidas na leitura e entendimento de um documento quando a experiência não ajudam muito nessa parte.

Estudar um pouco de paleografia, das várias formas de escrita ao longo dos tempos, conhecer o básico para a leitura de registros no idioma maternos dos ancestrais, ainda que seja em latim, ajuda bastante a evoluir de forma mais rápida e certeira.

Dica MyPast: As ferramentas de tradução do Google atualmente são muito precisas e confiáveis. Faça uso sem moderação 🙂

Vale aqui lembrar que todo pesquisador é um historiador e muito provavelmente irá escrever um livro com as compilações históricas e genealógicas que localizou durante sua tarefa. Dominar a escrita e o idioma nativo são muito importantes para essa parte do trabalho.

Conhecimentos em história e geografia

Nesse momento é curioso o pesquisador revelar que não gostava destas matérias no ensino fundamental. O aprendizado da época somado ao conhecimento atualizado (especialmente na geografia que muda constantemente) é vital para uma pesquisa assertiva. Conhecimentos históricos facilitam na hora de buscar o documento de um ancestral que se tem poucas informações da mesma maneira que saber onde pesquisar a respeito das alterações geográficas auxiliam a ir direto ao local correto onde o documento antigo repousa. E isso tudo pode ser feito virtualmente (a primeira competência abordada neste artigo).

Ter ímpeto investigativo

A vontade aguçada de saber mais e saber onde buscar, ainda que seja por um sentido inexplicável, é o complemento principal para todas as outras competências. Depois de horas analisando o contexto, unindo fragmentos de história somado ao conhecimento histórico geral, ligando os pontos principais para conseguir compreender o que falta e buscar a informação, o pesquisador realiza o trabalho de maneira ágil e precisa.

Mesmo que essas competências não façam parte da vida de quem pesquisa genealogia, elas podem ser adquiridas com perseverança destemida. Muitas vezes elas são adquiridas somente ao fazer o trabalho, um pouco mais a cada dia, aprimorando e trazendo novos horizontes a todos os que buscam aprender mais e transformar a história de seus ancestrais em algo vivo.

Consultora de história da família, genealogista, pianista e principal responsável pelo blog do MyPast

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