Top 3 dificuldades para começar uma pesquisa genealógica (e como superá-las!)

Fazer pesquisa de antepassados é algo muito divertido. O sentimento de sucesso ao encontrar uma história, um evento curioso ou até mesmo parentes desconhecidos é muito forte!

Engana-se, porém, quem acredita que o caminho será fácil. Não basta apenas sentar em frente a um computador, escrever o nome de um antepassado recente e receber em retorno uma arvore detalhada na tela! A pesquisa de antepassados é algo é tempestuoso e árduo, cheio de pedras, espinhos e tropeços, especialmente para quem está começando.

Podemos até classificar essas dificuldades em ordem de ocorrência:

1) Lidar com parentes relutante

Eles que deveriam ser os maiores interessados em ajudar a desvendar os mistérios dos antepassados são os primeiros a construir um muro para que a pesquisa não prossiga. E aqueles mais idosos que conheceram os antepassados que já estavam falecidos quando o pesquisador nasceu normalmente são os maiores impedidores. Os motivos deles são muitos, desde “não mexa com gente falecida” a “você não vai encontrar nenhum tesouro de família”.

Ainda que os pesquisadores usem os melhores argumentos para conseguir extrair informações, nem sempre isso funciona com todos parentes, afinal, as pessoas são diferentes e têm ideias distintas. Uns explicam que estão construindo a árvore e buscando a história dos antepassados para escrever um livro da família (e ainda acrescentam que a pessoa que deu as informações será dignamente reconhecida), mas nem todos se comovem.

Mas nem tudo está perdido: a melhor estratégia para driblar a resistência é cultivar um bom relacionamento com o parente que será entrevistado antes de fazer perguntas, desenvolvendo a confiança e mostrando real interesse na história pessoal dele. Isso ajudará a preparar o terreno para as perguntas mais específicas sobre datas, eventos e locais dos antepassados e parentes vivos (afinal, todo mundo gosta de receber atenção).

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* informação obrigatória

Outros bons argumentos para utilizar na hora de conversar com parentes relutantes:

  • “Estamos buscando a cidadania do nosso antepassado imigrante e podemos compartilhar com todos familiares.”
  • “Queremos conhecer mais da família para poder contar aos nossos descendentes.”
  • “Desejamos mapear as doenças familiares para podermos nos prevenir e a nossos filhos.”
  • “Gostamos muito de história e a mais importante é a da nossa família, por isso estamos pesquisando.”

Independente da estratégia é importante que o pesquisador seja sincero em seu motivo pois normalmente as pessoas de mais idade são bastante desconfiadas.

2) Burocracia dos detentores de registro

O pesquisador se desloca, muitas vezes atravessa um oceano, e o cartório, o arquivo ou a igreja não colaboram com as informações, dizendo muitas vezes que o documento não está ali e deve estar em outro local que ele não tem ideia de onde seja. É compreensível que o pesquisador fique frustrado. Em outras ocasiões os horários de atendimento nunca dão certo com o horário que o pesquisador vai até lá. Parece até uma brincadeira de gato e rato.

Pesquisas solicitadas por telefone ou por e-mail parecem muitas vezes não surtir nenhum resultado, pois é muito comum vir uma negativa como resposta. O dinheiro e o tempo gastos com essas pesquisas que dependem totalmente de outras pessoas pode ser muito grande e o resultado atrapalha bastante. Mais pedras e espinhos no caminho.

A solução para esse obstáculo começa alguns passos antes da própria pesquisa. Encorajar o detentor a disponibilizar seus registros para uma empresa de genealogia como a MyPast pode ser o caminho para facilitar o acesso aos dados no futuro (para você e para outros pesquisadores!). De brinde, permitindo que cada um deles busque por conta própria em um acervo digitalizado, a instituição acaba driblando o imenso trabalho de procurar um registro para cada pesquisador que apareça batendo em sua porta.

3) A velocidade do avanço tecnológico

Sim, ela muda constantemente. E os sites e aplicativos que ajudam nas pesquisas e na manutenção de sua árvore genealógica mudam muito rápido também. Se o pesquisador ficar um tempo sem poder trabalhar na sua genealogia, corre o risco de não saber mais como usar uma ferramenta!

Outras vezes o pesquisador desconhece muitos recursos excelentes para a pesquisa por se tratar de coisas “avançadas” demais e acaba usando outros mais simplórios que não ajudam muito no tempo escasso de pesquisa, atrasando ainda mais.

Buscar ajuda em blogs, grupos e fóruns e com pesquisadores mais experientes, é a chave. Uso ativo e constante das ferramentas, tutoriais no YouTube e até mesmo começar a ajudar novatos nas suas pesquisas são passos fundamentais para estar sempre atualizado!


Essas três dificuldades parecem muito desanimadoras, mas será que os pesquisadores desistem? Claro que não! Existem muitas outras não mencionadas aqui, mas o que realmente importa é que para o pesquisador quanto mais difícil for a pesquisa, maior a recompensa!

Mas e aí? Você já teve que enfrentar um desses? Qual o maior dentre os três? Qual seria o 4º maior desafio na sua opinião? Qual foi a maior dificuldade tecnológica que vc já teve nas suas pesquisas? Conta pra gente! Ajude-nos a construir um conteúdo ainda melhor!

Consultora de história da família, genealogista, pianista e principal responsável pelo blog do MyPast

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